A taxa de desemprego no Brasil caiu no trimestre encerrado em maio, para 8,3% da força de trabalho, ligeiramente acima dos 8,2% da mediana das expectativas do mercado, mas baixo dos 8,5% do trimestre encerrado em abril e dos 8,6% do trimestre encerrado em fevereiro. No ano passado, o desemprego no mesmo período estava em 9,8%.
A população desocupada caiu 3,0% em relação ao trimestre encerrado em fevereiro e 15,9% sobre o ano passado, terminando maio em 8,9 milhões de pessoas. O total de pessoas ocupadas ficou estável entre os trimestres de maio e fevereiro, em 98,4 milhões, e o nível de ocupação, que representa o total de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, ficou estável também, em 56,4%, mas acima dos 56,2% do trimestre encerrado em abril e dos 56,1% até março.
Os dados reforçam a melhora do emprego, acompanhando a atividade mais forte, mas em ritmo lento pelo efeito dos juros ainda altos. Já a população fora da força de trabalho cresceu 0,6% entre os trimestres de maio e fevereiro e a população desalentada, que desistiu de procurar emprego, recuou 6,2% entre os trimestres, para 3,7 milhões de pessoas, representando 3,4% do total da força de trabalho, ante 3,6% no trimestre encerrado em fevereiro. O crescimento do emprego foi puxado pelo setor público, com aumento de 2,8% no trimestre. Já o rendimento real dos trabalhadores ficou praticamente estável, com variação de -0,2% no trimestre.
Foto: Rovena Rosa – Agência Brasil
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