A Itaipava arena fonte nova está entre os estádios do Brasil com acordos de Naming Rights ativos no Brasil. O estádio está em fim de contrato com a marca Itaipava e deve ter novo patrocinador em breve. O futebol brasileiro soma seis estádios batizados com novos nomes. Quatro deles são de clubes da Série A, enquanto um pertence ao governo e o outro em uma Parceria Público Privada (PPP).
O último a ser fechado foi a Arena da Baixada nesta semana, que abriu as portas dessa receita no começo do século. O Athletico passa a ter o terceiro maior contrato. A dupla Corinthians e Palmeiras é a campeã de receita, com valores e períodos idênticos. Já o Atlético-MG está próximo de inaugurar sua nova casa. Por fim, os governos da Bahia e de Pernambuco administram suas principais praças esportivas. O ge fez um levantamento de todos o naming rights no Brasil: quais são as empresas, quando as compras foram efetivadas e os valores envolvidos nos negócios.
Arena da Baixada: Ligga Arena
Aos 15 anos, o Athletico voltou a vender o nome do estádio. A Baixada passará a ser chamada de Ligga Arena pelos próximos 15 anos, com R$ 13,3 milhões por temporada. Entre 2005 e 2008, o Furacão teve a Kyocera Arena como nome – a empresa japonesa pagava 1,5 milhão de dólares por ano, na época.
Arena Atlético-MG: Arena MRV
A construtora fechou o nome Arena MRV há seis anos, mas as obras só começaram em abril de 2020. O estádio recebeu o primeiro evento teste há dois meses e programa o segundo para julho. A previsão é de inauguração no final do segundo semestre. A MRV paga uma parcela de R$ 10 milhões ao longo da obra, em 30 vezes, e os outros R$ 50 milhões pagos ao longo do tempo, na operação do estádio. Os setores da arena também estão sendos vendidos: Brahma, ArcelorMittal e Banco Interb já compraram.
Arena Corinthians: Neo Química Arena
A Hypera Pharma fechou um vínculo de 20 anos, com R$ 15 milhões por temporada ao Corinthians. A decisão foi de usar o laboratório farmacêutico Neo Química como a marca do estádio. Para o clube, o acordo foi fundamental para desatar o nó do refinanciamento da Arena com a Caixa Econômica Federal. É bom ressaltar que o saldo que o clube tem a receber é corrigido anualmente pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), que fechou 2021 em 17,78% e está em 7,63% em 2022. Assim, o valor final passará de R$ 300 milhões.
Arena Palmeiras: Allianz Parque
A WTorre fechou com a Allianz em abril de 2013. A quantia foi fechada em R$ 300 milhões por 20 anos, o que significa R$ 15 milhões por temporada. Antes considerada um “case de sucesso”, a parceria virou alvo de críticas da presidente do Palmeiras, Leila Pereira. O Verdão cobra R$ 127 milhões da Real Arenas, braço da WTorre responsável pelo Allianz Parque, na Justiça por falta de repasses em receitas, como aluguel para shows, naming rights, restaurantes, cadeiras, camarotes. A reclamação é não recebimento desde 2015.
Arena Fonte Nova: Itaipava Arena Fonte Nova
O Grupo Petrópolis fechou em R$ 100 milhões por 10 anos, mas em 2016 fez um novo acordo e mudou para R$ 3 milhões anuais até o fim de 2023. O Bahia manda seus jogos na Itaipava Arena Fonte Nova, que deve ter novo comprador a partir de 2024: a Credcesta, que pertence ao Banco Master.
Arena Pernambuco: Itaipava Arena Pernambuco
Assim como em Recife, o Grupo Petrópolis fechou em R$ 100 milhões por 10 anos, mas em 2016 fez um novo acordo e mudou para R$ 3 milhões anuais até o fim deste ano. No momento, após a rescisão e disicussão judicial do acordo com o Náutico, a Itaipava Arena Pernambuco recebe jogos do Retrô e Íbis. O governo busca uma solução, já que o estádio fechou 10 anos com uma média de 3 mil pagantes.
Foto: Divulgação/EC Bahia