Com a implementação de novos programas federais, como a redução no preço dos carros populares e a mudança na política de preços da Petrobrás, a pesquisa Genial/Quaest apontou um crescimento na avaliação do presidente Lula (PT). De acordo com os dados divulgados nesta quarta (21), 56% dos entrevistados aprovam a terceira gestão do petista. Já os que desaprovam o trabalho do presidente somam 40%.
Foram ouvidas 2.029 pessoas entre os dias 15 e 18 de junho. A pesquisa tem oscilação de cinco pontos percentuais (pp.), desde a última edição, realizada em abril deste ano. Anteriormente, o índice era de 42%, dois pp. a mais. As variações estão dentro da margem de erro, estimada em 2,2 pontos percentuais.
O Genial/Quaest também avaliou como os brasileiros enxergam as pautas do Presidente da República. Entre os entrevistados, 76% se dizem favoráveis ao programa de incentivo para baixar o preço dos carros populares. Apenas 18% rechaçam a medida. A proposta de perdão a pequenas dívidas para limpar o nome de brasileiros recebe apoio de 73%, enquanto 23% se dizem contra a medida. O ponto negativo, na opinião dos entrevistados, foi a retomada das relações diplomáticas com a Venezuela. Apenas 22% se dizem a favor, 64% são contra.
Outro cenário analisado pela pesquisa foi a aprovação do governo Lula entre os bolsonaristas, mostrando que os números cresceram nos últimos dois meses. Na última sondagem realizada em abril, 14% dos entrevistados que votaram pela reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliavam o governo petista como positivo. Agora, em junho, esse índice cresceu oito pontos percentuais e chegou a 22%.
A pesquisa mostrou ainda que o 1º semestre do governo Lula teve avaliação positiva para 37% dos eleitores. No mesmo período, o ex-presidente Bolsonaro teve 33% de aprovação. Quando comparado aos dois primeiros mandatos de Lula, 35% dos entrevistados disseram que esta gestão atual está melhor.
Sobre a relação com o Congresso Nacional, 51% dos entrevistados acreditam que Lula tem apresentado mais dificuldade para trabalhar com os parlamentares brasileiros do que Bolsonaro. Apesar disso, 48% avaliam que o presidente não deve liberar mais recursos públicos, em forma de emendas – estratégia utilizada no governo anterior e atual, na tentativa de aprovar seus projetos.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.
