O modelo de negócio da multipropriedade, ou compra compartilhada de imóveis, ganhou espaço na Bahia e já existem ofertas em Itaparica, no Club Med e em Praia do Forte (veja aqui), mas é preciso avaliar a compra com cuidado.Nessa compra, o proprietário passa a ser dono de uma cota do imóvel, registrado em cartório, e pode usá-lo proporcionalmente ao seu desembolso. O portal Bahia Econômica ouviu especialistas no assunto e a opinião geral é que multipropriedade, apesar de ser um bem imóvel não é investimento e não irá trazer rendimentos no curto, médio ou longo prazo. Não há como afirmar que terá valorização nem que o proprietário irá conseguir vender facilmente sua cota.
É verdade que a Lei 13.777, que regulamenta o modelo de multipropriedade, chancelando-o como um imóvel, registrado e escriturado, herdável, podendo utilizar, ceder ou alugar. A principio parece que o proprietário pode alugar e assim pode rentabilizar, o problema é que é quase impossível alugar as duas a quem tem direito o proprietário, pois no fundo é um tipo de turismo compartilhado e hotelaria e destinos turísticos tem preços flutuantes a ocupação variando entre baixa temporada, alta temporada,
O sistema tem algumas vantagens, mas é uma alternativa de férias, uma espécie de turismo compartilhado, e como investimento não vale a pena. Os compradores necessitam ter cuidado para não fazer a compra por impulso e depois se arrepender.