Entidade vai apoiar empresas visando novas oportunidades e para superar antigos desafios que ainda atrapalham as mudanças na indústria brasileira.
Defendida por governos e pelo setor produtivo, a reindustrialização brasileira precisa passar por “trabalho coordenado dos setores público e privado” para que contemple o investimento em “descarbonização da indústria e a transição enérgica para a garantia de uma economia mais sustentável”. De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) e futuro gestor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban pretende levar essa avaliação em frente.
Alban foi eleito por aclamação no início de maio e assumirá a entidade que representa o setor a nível federal a partir de 31 de outubro. O gestor da Fieb considera a escolha pelo nome dele resultado da união de todas as federações em torno da revitalização do setor, uma vez que, para ele, apostar na descarbonização e na transição energética é o ideal e é o futuro da indústria nacional.
Uma das grandes metas de Alban na CNI será a busca por soluções de antigos desafios, que tem dificultado nessa transição energética. O empresário baiano considera que a matriz energética limpa, a capacidade de inovação, o mercado interno pulsante, além da posição em defesa da paz são forças capazes de colocar a indústria brasileira em uma nova trajetória de crescimento sustentável.
Contudo, para que tudo dê certo, será necessário haver um esforço concentrado e acelerado do setor público, porque sozinho, dificilmente o trabalho do setor privado logrará êxito, uma vez que, observando o mercado internacional, essa parceria tem ajudado aos países a avançaram rapidamente no caminho do desenvolvimento sustentável de suas industrias. Esse apoio do público com o privado é o ideal para que as soluções empresárias e financeiras sejam encontradas.
Foto: Valter Pontes/Divulgação/Fieb
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