Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume do setor de serviços na Bahia teve queda de 2,0% na passagem de março para abril, na série com ajuste sazonal. Foi o primeiro resultado negativo do setor no estado, nesse confronto, após quatro meses consecutivos de crescimento. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.
O resultado dos serviços na Bahia foi levemente inferior ao verificado no Brasil como um todo (-1,6%). Dos 27 estados, 26 apresentaram retração, com o Ceará sendo o único a ter resultado positivo (1,0%). As maiores quedas foram registradas no Acre (-9,1%), Sergipe (-7,1%) e Mato Grosso do Sul (-6,6%).
Mesmo com o resultado negativo de abril, os serviços na Bahia seguiram operando 6,1% acima do patamar registrado em fevereiro de 2020, no pré-pandemia. Na comparação com abril de 2022, porém, o setor se manteve em alta na Bahia. Houve avanço de 5,5% no volume dos serviços prestados frente ao mesmo mês do ano anterior. Com o resultado positivo, a Bahia registrou o seu 25º crescimento consecutivo nesse indicador, que avança desde abril de 2021.
Nesse confronto, o aumento do volume de serviços prestados na Bahia foi mais expressivo do que o registrado nacionalmente (2,7%), sendo o 11º mais elevado entre os 27 estados, 23 dos quais apresentaram avanço. As maiores altas ocorreram no Acre (11,9%), Paraíba (10,9%) e Santa Catarina (10,7%). Os únicos estados com queda foram o Amapá (-4,2%), Alagoas (-1,8%) e Mato Grosso do Sul (-1,3%), com o Amazonas registrando estabilidade (0,0%).
Assim, no acumulado nos primeiros quatro meses de 2023, em comparação com o mesmo período no anterior, os serviços baianos apresentaram crescimento de 7,4%, em um avanço superior ao nacional (4,8%) e o 10º mais relevante do país. Nos 12 meses encerrados em abril/23, os serviços baianos também sustentaram avanço (5,1%). A variação, porém, está abaixo da verificada no Brasil como um todo (6,8%), e foi apenas o 22º crescimento, dentre os 27 estados.
Foto: (Germano Lüders/Exame)