A Unipar, que tem uma unidade produtora de porte em Camaçari, pode se tornar a segunda maior empresa do Estado se sua proposta de compra da Braskem for aceita. A maior empresa da Bahia é a Acelen, que controla a Refinaria de Mataripe. A Unipar ofereceu R$ 10 bilhões pelo controle da Braskem e, diferente do consórcio Apollo/Adnoc, aceita que a Petrobras siga como acionista da petroquímica.
Isso está facilitando o negócio, pois a posição da Unipar é de flexibilidade, segundo uma fonte ouvida pelo jornal Valor Econômico. A proposta foi encaminhada no sábado (10) pela Unipar à Novonor, que controla a Braskem com 50,1% do capital ordinário 38,3% do capital total e, e aos bancos credores da antiga Odebrecht tem validade de 30 dias.
A principal condição para que se viabilize é que a Petrobras não exerça o direito de vender sua fatia de 36,1% na petroquímica pelas mesmas condições aceitas pela controladora.
Logo após a gestora Apollo e a Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) colocarem na mesa uma oferta de compra de 100% da Braskem, a estatal indicou a participantes do processo que não pretende se desfazer de sua posição na petroquímica, setor que é considerado estratégico pelo novo governo.
A Petrobras segue revisando seu plano estratégico para 2024 e 2028 e ainda não se manifestou formalmente sobre as pretensões em relação à Braskem. Procurada pela reportagem, a estatal não comentou o assunto.
A Unipar, por sua vez, disse em nota que o formato final da operação dependerá das negociações que se seguirão a partir de agora. Com informações do Valor Econômico.
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