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JERÔNIMO REVELA CRIAÇÃO DE INSTITUTO PARA EDUCAÇÃO NA BAHIA

Douglas Santana - 07/06/2023 23:01
“Existe um exercício que eu comecei a fazer em 2019 criando o Ideba

Após crescimento no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2023, saltando de 3.2 para 3.5, o governador da Bahia revelou nesta quarta (07), a criação do Instituto de Educação da Bahia (Ideba) para fazer as pesquisas internas antes mesmo de esperar pelo o Ideb, que é do ministério da Educação.

Segundo o governador, os indicadores também levam em consideração o salário e estímulos dados para a Educação, como infraestrutura, por exemplo.

“Os indicadores eles têm a ver também com o salário, tem a ver com o estímulo, o bem-estar dos professores, dos servidores, tem a ver com o ambiente da escola”, pontuou.

E completa:

“Existe um exercício que eu comecei a fazer em 2019 criando o Ideba, para a gente não ficar só dependente do Ideb, que é do Governo Federal. Então antes mesmo de acontecer as provas de avaliação federal a gente faz a nossa, a gente monitora isso e vai vendo aonde é que estão os equívocos, consertando. Nós fizemos uma contratação de assessoria com a Fundação Getúlio Vargas. Então para além das obras entregues que ajudam, para além das condições de salário, além das condições de projetos e programas que estimulam os estudantes a ficarem na escola, a gente também tem trabalhado muito na formação de professores para que a gente possa modificar agora a expectativa, para que a gente possa dar outro salto”, justificou Jerônimo.

O governador, que era secretário estadual de Educação, na gestão Rui Costa (PT), afirmou ainda que trabalha nas melhorias para que não haja redução na avaliação.

“E todo mundo sabe o que é que interfere nas avaliações do Ideb, que é a evasão escolar, onde nós estamos colocando boa alimentação, boas escolas. Vai ter agora um programa de bolsas. E a reprovação, que nós também estamos tratando disso, formar o professor, a professora de forma continuada para a gente interferir nisso e aprendizagem a proficiência que é botar uma carga naturalmente de formação, qualificação, principalmente naquelas áreas de química, física, que é onde geralmente os estudantes têm mais dificuldade, mas sem perder de vista outras áreas”, concluiu.

 

Foto: Fernando Vivas/GOV-BA

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