Considerado um mês de baixa estação para as agências de viagem e para a hotelaria em Salvador, junho chega com um feriado prolongado que traz possibilidade de boas expectativas para a capital baiana, diferente dos últimos anos.
Mas para isso, o setor espera que as chuvas arrefeçam. Com o Corpus Christi caindo na quinta-feira, dia 8, e o Dia dos Namorados na segunda-feira, dia 12, o setor acredita ser uma oportunidade para aumentar o fluxo de viagens e de hospedagem na capital baiana, saindo da rotina que se vê sempre neste mês.
De acordo com Luciano Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-Bahia), esse período do ano é geralmente de baixa demanda para Salvador, no entanto, com este feriado, a expectativa é que haja uma diferença para os hotéis e para outras modalidades que compõem o setor hoteleiro e de viagens. “Vai haver um aumento, nada tão expressivo, uma ocupação média de 60% a 70% neste final de semana. Vai depender muito do tempo. Tem chovido muito na cidade”, explica
Segundo Luciano Lopes, a tendência é que a cidade receba muitos turistas regionais. “Turistas oriundos de cidades da Bahia, ou de localidades vizinhas, como Alagoas, Sergipe. Geralmente, vão para Litoral Norte, Morro de São Paulo”, conta. A vice-presidente da Associação Brasileira de Agência de Viagens da Bahia (ABAV-BA), Angela Carvalho também estima que este mês seja diferente do que foi nos últimos anos com o feriado prolongado. Esses feriadões sempre movimentam a agenda, seja o por ativo como o receptivo aqui em Salvador”, ressalta.
Segundo ela, a estimativa de Luciano Lopes, de 60% a 70 % de ocupação, é um bom cenário. “É uma boa ocupação, os voos estão movimentados, muita gente saindo e muita gente chegando, e isso é muito bom. Porque voo tem que trazer e levar. Não existe um roteiro específico, cada agência trabalha uma coisa diferente, tem uma expectativa diferente”, ressalta. Já o mês de julho, é garantia de movimentação no setor. “A partir de julho o movimento cresce consideravelmente, porque julho é férias nas escolas, no sul e sudeste, e em alguns países”, comenta Luciano Lopes, presidente da ABIH-Bahia. (TB)
Foto: divulgação
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