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SEMPRE QUER AMPLIAR REDE DE RESTAURANTES POPULARES

Douglas Santana - 29/05/2023 16:33

Com o objetivo de ampliar a rede de Restaurantes Populares, Salvador ganhará mais duas unidades que serão inauguradas pela prefeitura da capital baiana. Os dois novos restaurantes, que são de responsabilidade da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), ficarão nos bairros de São Cristóvão e Fazenda Coutos.

Atualmente, Salvador conta com duas unidades, em São Tomé de Paripe e Pau da Lima, que, inclusive, passarão também a oferecer nos próximos meses cursos profissionalizantes em culinária para a população em vulnerabilidade social. O objetivo da Sempre é ampliar a rede para até 10 Restaurantes Populares.

“Foi uma decisão do prefeito Bruno Reis, de ampliarmos de dois para 10 o número de Restaurantes Populares. Estamos em tratativas com um imóvel em São Cristóvão e outro em Fazenda Coutos. Temos uma estratificação social pós-pandemia que exige da Prefeitura um esforço grande para amparar a população. A pandemia aumentou o desemprego, o número de pessoas em situação de rua e a quantidade de famílias que, infelizmente, estão em insegurança alimentar grave”,  explica o titular da Sempre, Júnior Magalhães.

Cada unidade pode oferecer pelo menos 400 refeições gratuitas por dia, podendo chegar a 4 mil refeições diárias quando os 10 restaurantes estiverem funcionando. A primeira unidade, que fica localizada em São Tomé de Paripe, completou sete anos, tendo oferecido mais de 700 mil refeições para a população mais vulnerável. Para a implantação das outras seis unidades, a Sempre seguirá alguns critérios sociais: localidades que concentram o maior número de famílias em situação de extrema pobreza – o que, segundo o Governo Federal, são aquelas em que cada ente recebe até R$ 105 por mês – e que tenham índices de insegurança alimentar grave. Outra novidade é que a Sempre utilizará a estrutura dos Restaurantes Populares para oferecer, em parceria com o Senac, capacitação profissional para a população em vulnerabilidade social.

“Além de permitir às famílias o direito à alimentação, aquele espaço também vai dar a oportunidade para que a pessoa se torne um pizzaiolo, uma doceira ou uma baiana de acarajé, por exemplo. E que possa assim, quem sabe, obter uma renda para no futuro não estar mais na fila do restaurante”, diz Júnior Magalhães.

 

Foto: Nara Gentil/CORREIO

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