A pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), divulgada hoje sobre a construção civil na Bahia (Veja aqui) mostrou que quando se comparam os números do setor empresarial da construção civil de 2021 com os de 2012, o saldo é positivo no número de empresas e no valor das obras, mas, por outro lado há recuo no número de trabalhadores e nos salários pagos.
Entre 2012 e 2021, o número de empresas de construção atuando no estado cresceu 3,0%, de 2.384 para 2.456 (mais 72 empresas), e o valor das obras e serviços de construção variou nominalmente 4,6% para cima (de R$ 16,169 bilhões para R$ 16,909 bilhões).
Porém, o número de pessoas ocupadas no setor empresarial da construção caiu expressivos 39,1%, de 169.476 em 2012, para 103.173 em 2021 (menos 66.303 trabalhadores), e também houve variação negativa nominal no total de salários e remunerações pagas, de 3,3% (de R$ 3,279 bilhões em 2012 para R$ 3,172 bilhões em 2021). Nesse período (2012-2021), a Bahia perdeu participação em quase todos os indicadores nacionais. Passou de 4,3% para 4,0% do total de empresas; de 6,3% para 5,3% do pessoal ocupado no país; e de 5,6% para 5,0% do total de salários pagos. O valor das obras se manteve estável em 5,0%.
Por outro lado, nessa comparação de mais longo prazo, o estado aumentou sua participação em quase todos os indicadores no Nordeste. O número de ocupados no setor passou de 27,3% em 2012 para 28,1% em 2021. O total de salários e outras remunerações cresceu de 27,4% para 31,4%. E a participação no valor total das obras avançou de 25,7% para 28,1%. O único indicador em que a Bahia apresentou queda na participação no Nordeste foi o número de empresas, que caiu de 27,8% em 2012 para 26,0% em 2021. Ainda assim, a Bahia lidera em todos os indicadores na região.
Foto: (Imagem: Pixabay/Photo)
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