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JERÔNIMO E WAGNER APONTAM ESTRATÉGIA DO PT PARA 2024

Tácio Caldas - 19/05/2023 17:14 - Atualizado 19/05/2023

Os petistas apostam em bloco único, estratégia diferente de 2020, para ter êxito nas eleições municipais do próximo ano

 

Já pensando nas eleições municipais de 2024, nesta sexta (19), o governador Jerônimo Rodrigues comentou sobre o planejamento do Partido dos Trabalhadores para a corrida eleitoral do próximo ano. De olho na Prefeitura de Salvador, que terá a concorrência do atual prefeito Bruno Reis (UB), Jerônimo afirmou que deverá começar a articular junto a seu Conselho Político o nome para brigar com Reis, em junho.

“Tenho um conselho político, já fizemos diversas reuniões e até o final de maio e início de junho estamos tratando dos cargos regionais e já começamos a apresentar qual será o formato do cálculo de indicação dos partidos. Início de junho nós iremos nos debruçar sobre as eleições municipais de 2024. Sobre o nome para Salvador, fico feliz que cada dia a imprensa me traz nomes novos. Então, se nós tivermos três ou quatro nomes com capacidade de concorrer, é uma alegria para nós. Vou trabalhar para buscar a unidade e para que, na hora certa, tenhamos um nome em comum. Se for um nome de consenso na nossa base, não vamos trazer a responsabilidade para o PT, PCdoB ou PSB. Eu quero unidade”, pontuou.

O desejo dos petistas é de sair com a base fortalecida das eleições para além de Salvador, em outras grandes cidades baianas, como Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna e Ilhéus. Para o senador Jaques Wagner, a ideia de bloco único de oposição ao atual prefeito da capital baiana, fortalecerá a legenda em busca da vitória nas urnas.

“Eu, diferentemente de quatro anos atrás, penso que a gente deve fazer uma unidade logo no primeiro turno, com nomes de dentro e fora do PT. Tem o vice-governador, o Trindade, Vilma Reis, Robinson, Olívia…Como o atual prefeito vai para a reeleição, a gente deveria unificar as forças. Vamos começar essas conversas amanhã. Eu sempre digo que o nome não precisa ser do PT. A gente pode compor, pode estar na cabeça. Não vejo como uma ideia fechada que não funciona”, disse o líder do governo Lula no Senado, em entrevista ao programa Isso é Bahia, da Rádio A Tarde FM.

Wagner ainda comentou a tentativa de aproximação do governo de Jerônimo Rodrigues com o PSDB, que atualmente integra a base de apoio de Bruno Reis. Na ocasião, ele elogiou o presidente do partido na Bahia, o deputado federal Adolfo Viana.

“O PSDB nacional se reduziu muito. O PSDB daqui a gente tem uma relação boa com deputados. Se depender de mim bato palma, não vejo nenhum problema (com a adesão do PSDB à base). O Adolfo Viana é um cabra de ótima relação, do tipo negociador”, falou.

 

Foto: Rafael Martins/GOV-BA

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