Alunos de 6 a 10 anos da escola municipal Zacarias Boa Morte, do Pero Vaz, tiveram uma manhã diferente na última terça-feira (16).
Eles visitaram o Museu do Saneamento, uma entidade mantida pela Embasa no bairro da Caixa D’Agua, em Salvador, e participaram de uma oficina de contação de histórias com o grupo de teatro Griô. A atividade abriu a programação do espaço dentro da 21ª Semana Nacional de Museus, que acontece anualmente em todo o país em comemoração ao Dia Internacional dos Museus.
“Tivemos uma oficina de contação de histórias para atender a temática deste ano. Com isso, resgatamos a questão do lúdico, da criatividade das crianças já que muitas delas nunca tiveram uma experiência como essa, de cantigas de roda, de interação com os atores. As crianças ficaram muito atentas, envolvidas na atividade, sinalizando que é muito importante mais projetos como esses”, destaca a supervisora do museu, Josineide da Costa. “Estou feliz pela Embasa estar propiciando este momento ímpar e necessário ao conhecimento escolar. É um momento importante para as crianças saírem do cotidiano da escola, da casa e da comunidade, e vir para um lugar especial”, diz Jane Lisboa, vice-diretora da escola.
Com o objetivo de promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros, além de aumentar o público visitante e intensificar a relação dos museus com a sociedade, o tema escolhido para a 21ª Semana Nacional de Museus foi “Museus, sustentabilidade e bem-estar”. A programação especial conta com visita mediada de escolas públicas municipais e estaduais do ensino fundamental e médio, além de oficina com colaboradores da Embasa sobre “Consciência das emoções e inteligência emocional”. Excepcionalmente neste sábado (20) e no próximo, dia 27/05, o museu estará aberto ao público para a visita guiada.
“Esse tipo de atividade dentro do espaço do museu é fundamental. A maioria das pessoas ainda tem a concepção de que o museu é um lugar quieto, com coisa velha, antiga, e essa semana constrói uma outra percepção de museu, como espaço de lazer, de cultura, de contação de história da própria sociedade”, explica Josineide. “Cada museu conta uma história diferente que diz respeito à sociedade em que a gente vive. É uma história nossa, dos que vieram antes de nós e o museu tem uma função social que não é para ficar isolado da comunidade onde ele está. Como museu do saneamento, é importante ter uma perspectiva de nos tornarmos instrumento de educação ambiental para ter uma comunicação mais estreita e transparente com a comunidade”.
Foto: divulgação