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REAJUSTE DE ALUGUEL LEVA INQUILINOS A RENEGOCIAREM VALORES

João Paulo - 05/05/2023 06:48 - Atualizado 05/05/2023

De acordo com dados levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FipeZAP+) os reajustes de aluguéis, que chegaram a 14,12% no acumulado de março de 2022 a março de 2023, em Salvador, estão fazendo os inquilinos renegociarem suas dívidas.

Nem mesmo a queda do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M/FGV), indicador que mede a inflação do aluguel e que registrou -2,17% no acumulado do último ano, deve garantir imóveis mais baratos.

O aumento do aluguel de residências na capital baiana segue a tendência nacional, uma vez que, no Brasil, os aluguéis apresentaram alta de 17,18% entre março de 2022 e março de 2023, a maior desde 2011, ainda conforme a FipeZAP+. Ambos os aumentos, tanto o nacional quanto o local, são três vezes maiores do que a inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), que é de 4,65%.

Segundo José Noel Silva, diretor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Bahia (Creci-BA), em entrevista ao Jornal Correio, o aumento é facilmente explicado como reflexo da pandemia. “Muitos imóveis foram devolvidos aos proprietários na pandemia e, com isso, o valor do aluguel médio baixou porque passou a ter mais oferta. A partir de 2022, esse processo começou a se inverter porque as pessoas que entregaram o apartamento começaram a buscar outro apartamento para alugar, então aumentou a demanda. E a procura implica em aumento de preço, essa é a lei do mercado”, resume.

Fonte: Jornal Correio

Foto: (Divulgação)

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