JERÔNIMO SE IRRITA COM COLUNISTA DO UOL DURANTE ENTREVISTA

Com pauta sobre a Pojeto de Lei (PL) das Fake News e a visita à China, o governador da Bahia defendeu a regulamentação das plataformas digitais no Brasil e usou o exemplo da China.

Em entrevista virtual na manhã desta terça (2), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) se irritou com os colunistas Josias de Souza e Tales Farias durante uma conversa sobre a Projeto de Lei (PL) das Fake News, que está em tramitação na Câmara dos Deputados. Defensor da regulamentação de plataformas digitais, o político baiano usou o exemplo da China, país que visitou recentemente, o que acabou gerando críticas dos colunistas.

Ao citar a China, Jerônimo (PT) foi criticado por Josias Souza, que afirmou que a China é ‘uma ditadura’ que cerceia a opinião pública. Rindo, Souza ainda afirmou que o uso da China como exemplo foi infeliz. A opinião foi compartilhada pelo colega, o colunista Tales Farias. Em seguida, o governador da Bahia disse que foi mal interpretado e se irritou com Tales Farias.

“Não, não é infeliz, eu falei do modelo que existe na China, mas não dá para comparar. O modelo totalitário é outro extremo. O Estado brasileiro precisa ter um controle sobre isso, na medida em que é uma ferramenta que faz a economia girar, que faz a cultura girar, temos que regulamentar isso, não é uma terra sem lei”, pontuou Jerônimo.

Antes do desentendimento, Jerônimo Rodrigues (PT) defendeu a regulamentação proposta pela PL das Fake News às plataformas digitais e citou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que, segundo o petista, estimulou a produção de fake news durante toda a sua gestão no Palácio do Planalto, em Brasília, no Distrito Federal.

“O governo passado estimulou as fake news e pareceu que não tínhamos poder suficiente, enquanto governo, tampouco na condição de pai e mãe, nos sentimos muito reféns , pouco poderíamos fazer para regular a isso, e deu no que deu, todo o processo eleitoral, a violência e as ameaças que o processo eleitoral recebeu, tanto nacionalmente como aqui na Bahia. E isso acarretou no oito de janeiro, as redes sociais contribuíram com esse aspecto”, afirmou Rodrigues.

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