A chamada “geração z”, engloba pessoas nascidas entre a segunda metade dos anos 90 e o ano de 2010
Uma pesquisa feita pela empresa Cangrade, de soluções para contratação e gerenciamento de talentos baseada em inteligência artificial, nos Estados Unidos, revelou que a “geração z” é a mais infeliz no ambiente profissional.
A chamada “geração z”, engloba pessoas nascidas entre a segunda metade dos anos 90 e o ano de 2010.
Conforme o levantamento divulgado no início de abril, que buscou apurar como cada geração se sente realizada no trabalho e por quê, um em cada quatro entrevistados abaixo de 30 anos se diz infeliz no emprego e um em cada cinco disse pensar seriamente em pedir demissão.
Na pesquisa online, 17% da geração Z concordou totalmente com a afirmação “penso em largar meu emprego”. O percentual é maior do que os de todas as outras gerações – boomers, geração X e millennials – que também possuem nível de felicidade semelhante.
Uma das motivações apontadas para o descontentamento com o trabalho é de que a geração mais jovem acabou de começar a vida profissional e, portanto, é mais provável que esteja ocupando cargos de nível básico.
Aspectos de saúde mental também podem estar em jogo. De acordo com o projeto Mental Health Million, a geração Z apresenta as taxas mais baixas de bem-estar mental.
No aspecto de valores que guiam a felicidade de cada grupo, a geração Z está mais preocupada com o quanto eles se sentem apaixonados pelo que fazem, enquanto as anteriores focam no orgulho da atividade e na criação de uma identidade a partir dela.
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