A principal alteração nos resultados é que começam a ser divulgados em 2023 o volume e a receita nominal de vendas para a atividade atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo.
Ela passa a integrar o varejo ampliado, ao lado de veículos, motocicletas, partes e peças e material de construção. O varejo ampliado reúne, além das atividades do varejo restrito, aquelas para as quais não se consegue distinguir o que são vendas de varejo ou de atacado.
Para que a comparabilidade com anos anteriores seja mantida, toda a série histórica da PMC, até janeiro de 2000, foi ajustada e está disponível. Em janeiro de 2023, as vendas do varejo na Bahia cresceram 5,2% em relação ao mês anterior (dezembro/22), na comparação com ajuste sazonal. O avanço ocorreu depois de três meses de queda ou estabilidade no indicador (-0,4% de setembro para outubro/22; 0,0% de outubro para novembro; e -2,0% de novembro para dezembro).
Apesar do resultado positivo, o volume de vendas na Bahia iniciou 2023 ainda abaixo (-4,5%) do patamar verificado quase três anos atrás, em fevereiro de 2020, antes da pandemia de COVID-19. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE. O aumento das vendas do varejo baiano na passagem de dezembro para janeiro ficou acima do verificado nacionalmente (3,8%), num mês em que 23 das 27 unidades da Federação mostraram altas, lideradas por Espírito Santo (8,8%), Tocantins (8,7%) e Roraima (7,4%). A Bahia apresentou a 9ª maior variação. No outro extremo, Mato Grosso (-1,7%), Amapá (-1,6%) e Paraíba (-1,1%) tiveram as quedas mais intensas.
O volume de vendas do comércio varejista do estado também aumentou (2,5%) na comparação de janeiro/23 com janeiro/22. Foi o terceiro crescimento seguido nesse confronto com o mesmo mês do ano anterior e o melhor resultado do varejo baiano para um mês de janeiro em oito anos, desde a alta de 9,6% em 2014. O avanço da Bahia ficou bem próximo ao registrado no Brasil como um todo (2,6%), num cenário de altas disseminadas por 23 das 27 unidades da Federação, lideradas por Paraíba (15,9%), Maranhão (12,9%) e Tocantins (11,0%). A Bahia teve apenas a 20ª maior taxa, enquanto Rio de Janeiro (-2,2%), Paraná (-1,4%) e Pará (-1,3%) mostraram as quedas mais intensas.
O desempenho positivo de janeiro/23 não foi suficiente, porém, para levar o varejo baiano para o positivo no acumulado em 12 meses. Nessa comparação, as vendas se mantiveram em queda (-2,6%) no estado, que tem o terceiro pior resultado do país, acima apenas de Rio de Janeiro (-3,6%) e Pernambuco (-3,5%). No Brasil como um todo, o volume de vendas do comércio varejista acumula alta de 1,3% nos 12 meses encerrados em janeiro, como avanços em 21 dos 27 estados, liderados por Paraíba (15,8%), Roraima (11,3%) e Mato Grosso (8,6%).
Fonte: IBGE
Foto: Foto: Vanderson Nascimento/TV Bahia
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