O Conselho de Administração da Petrobras reafirmou que a suspensão da negociação de ativos solicitada pelo Ministério de Minas e Energia “não deverá incluir os desinvestimentos já em fase de assinatura e fechamento de contratos”.
Em resposta aos ofícios 166 e 257/2023, ambos do MME, o órgão destacou a necessidade de “cumprir plenamente os direitos e as obrigações já assumidas pela Companhia, com calendários e datas inclusive já definidas para ocorrer ao longo dos quatro trimestres de 2023”.
De acordo com a CNN Brasil, o conselho acatou a suspensão, para reavaliação, do desinvestimentos de 38 bens com negociações em andamento. A petrolífera, no governo do presidente Lula, é presidida pelo ex-senador Jean Paul Prates, que já havia sinalizado que os contratos de venda já assinados teriam continuidade.
Encontram-se nesta fase final de venda os campos de exploração Polo Norte Capixaba, Polos Golfinho e Camarupim (ES) e Polos Pescada e Potiguar (RN) e a refinaria Lubnor (CE). O CA destacou que a revisão definitiva de um investimento ou de uma venda deve está prevista no Plano Estratégico e que o órgão vai estudar eventuais mudanças caso elas sejam propostas pela nova gestão recém-empossada.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil