O caso que ocorreu, recentemente, em que um menor de idade matou uma professora e feriu vários estudantes na Escola Estadual Thomazia Montoro, situada no estado de São Paulo, ganhou comoção nacional, com a brutalidade do crime cometido por aluno da instituição que portava uma arma branca.
A Câmara Federal aprovou nesta quarta-feira (29), durante a reunião da Comissão de Educação, o Requerimento 49/2023, que dispõe sobre a Moção de Aplausos às professoras Cintia da Silva Barbosa e Sandra Pereira, que imobilizaram o infrator de 13 anos. A proposição aprovada foi de autoria do deputado federal Capitão Alden (PL-BA), que foi extremamente incisivo na defesa de seu requerimento.
Essa foi a primeira proposição aprovada de autoria do parlamentar baiano na Câmara dos Deputados, vale destacar que o político é recém-chegado em Brasília, mas já segue com postura de Deputado Federal com ampla experiência no Congresso Nacional. Inclusive, o Capitão Alden é autor também de Requerimento Nº 45/2023, que solicita a realização de Audiência Pública para discutir ações capazes de ampliar o número de escolas cívico-militares no país.
De acordo com o parlamentar, a homenagem às professoras é vital, pois elas foram essenciais para a manutenção de vidas durante o atentado. “Quero registrar minha sensibilidade com as famílias que tiveram estudantes machucados e a família da professora Elizabeth Tenreiro, de 71 anos, que infelizmente não resistiu aos ferimentos. Parabéns às professoras Cintia da Silva Barbosa e Sandra Pereira que tiveram postura heroica”, pontua Alden.
Debate – Durante a aprovação da Moção de Aplausos, o autor da proposição teve embates acalorados com parlamentares de Esquerda. O Capitão Alden havia trazido a discussão de pontos-chaves para revisão, como por exemplo, a “Maioridade Penal” e a atuação conjunta das Forças de Segurança Pública com as unidades escolares. Deixando claro seu posicionamento, o deputado federal Capitão Alden sinalizou que removeria do texto original de sua proposição os pontos divergentes, mas reforçou que discutirá na Comissão de Educação todos os pontos levantados.
Fonte: Assessoria
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