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ENDOMETRIOSE AFETA 10% DAS MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA

João Paulo - 19/03/2023 09:35

A endometriose acomete uma em cada 10 mulheres no Brasil. Destas  pacientes, 57%  têm dor crônica e mais de 30% dos casos levam à infertilidade.

Os dados são da Sociedade Brasileira de Endometriose. A campanha Março Amarelo visa conscientizar as pessoas sobre a doença. Gravidez tardia é outro fator de risco.

Por ser dependente de estrogênio, a endometriose é mais frequente na fase reprodutiva, em mulheres que não têm ou têm poucos filhos e aquelas que não usam anticoncepcional, explica a ginecologista Renata Britto, da Clínica Amo, empresa integrante do grupo Dasa. Caracterizada pela presença de endométrio fora do útero, a doença afeta globalmente 10% das mulheres em idade reprodutiva (190 milhões), segundo a Organização Mundial da Saúde.

“Com hipóteses diversas para as causas e sintomas que podem variar de mínimos a severamente debilitantes, privando a mulher de sua rotina, a doença provoca inflamação crônica nos pontos em que se manifesta, levando a uma menstruação dolorosa, dor na relação sexual e ao urinar e sangue na urina, por exemplo, podendo haver também diarreia ou constipação”, observa a especialista da Amo.

“Os anticoncepcionais hormonais – pílula, medicação injetável – são fatores de proteção porque evitam a ovulação, período de maior produção dos estrogênios no corpo da mulher”, explica Renata Britto. A médica acrescenta que múltiplas gestações, amamentação prolongada, primeira menstruação tardia (após os 14 anos de idade) e uso de contraceptivos hormonais também ajudam na proteção.

Entre  fatores de risco, a ginecologista também cita histórico familiar, exposição prolongada ao estrogênio endógeno provocada pela primeira menstruação precoce – antes dos 13 anos – ou menopausa tardia, ciclos menstruais menores ou iguais a 27 dias, sangramento menstrual intenso, obstrução do fluxo menstrual por malformações do útero e/ou vagina. O diagnóstico da endometriose pode ser feito na consulta médica e exame ginecológico, por exames de imagem, como ultrassonografia, ressonância da pelve ou até mesmo uma laparoscopia.

Foto: assessoria/Clínica Amo

Fonte: ASSESSORIA

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