Os Indicadores Industriais de janeiro indicam um cenário para o setor, em linhas gerais, melhor do que no primeiro mês de 2022.
A avaliação é da economista Larissa Nocko, da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) – a entidade é responsável pelo levantamento. No comparativo mensal, emprego, massa salarial e quantidade de horas trabalhadas tiveram evolução, mas houve recuo no faturamento real e no rendimento médio.
No dado interanual, houve avanço nos índices de emprego, horas trabalhadas, massa salarial e rendimento médio do trabalhador. No entanto, o indicador de faturamento apresentou queda de 1,1% e a utilização da capacidade instalada recuou 1,5 ponto percentual, indo para 79,7%.“A alta no emprego vem associada ao aumento do número de horas trabalhadas na produção, o que mostra um certo nível de aquecimento da atividade industrial”, destacou a economista da CNI.
Em janeiro, a retração de 0,9% representou a quinta queda mensal consecutiva, na série livre de efeitos sazonais. Em relação ao primeiro mês de 2022, o recuo foi de 1,1%. O rendimento médio diminuiu 0,3% no em relação a dezembro, mas o acumula alta de 6,6% desde janeiro de 2022. O emprego industrial, que registrou nos últimos cinco meses relativa estabilidade, teve alta de 1,0% na comparação com janeiro do ano passado. Já a massa salarial, que cresceu 1,5% frente a dezembro de 2022, acumula aumento de 7,8% desde janeiro do ano passado. As horas trabalhadas, por sua vez, tiveram crescimento mensal de 0,5% e anual, de 3,2%.
Foto: reprodução/site CNI
Fonte: CNI
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