Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima entende que os investimentos da Petrobras em biocombustíveis deixa a desejar.
Marina Silva (PV) vai ter muito trabalho no horizonte, quando se trata da exploração do petróleo, já que sua prioridade é a diminuição da dependência de combustíveis fósseis. E, neste caso, essa possível perfuração na foz do rio Amazonas deve gerar um atrito com outros setores do Governo Federal, tal qual a gestão da Petrobras e a política de combustíveis adotada pela empresa.
A atual avaliação da pasta é que o patamar de investimentos da Petrobras em biocombustíveis deixa a desejar e pode ser melhorado. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, sabe que a instituição ainda precisa conseguir a licença que permite a perfuração de petróleo na região da foz do rio Amazonas, no Amapá, o que geraria um grande impacto ambiental.
Mesmo sendo contra, Marina Silva (PV) sabe que, em fevereiro de 2023, a Petrobras conseguiu uma licença para fazer uma simulação da exploração da área, mas espera que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) não dê a autorização para a perfuração.
De acordo com os aliados da ministra, o Governo Federal, no comando do presidente Lula (PT), está comprometido com as pautas relacionadas à sustentabilidade e o meio ambiente. Eles também sabem que isto geraria muita pressão internacional.
Foto: Agência Brasil
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