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SEI APONTA QUE MÃO DE OBRA FEMININA MELHOROU PARTICIPAÇÃO NO MERCADO BAIANO EM 2022

Tácio Caldas - 07/03/2023 17:22 - Atualizado 07/03/2023

O desemprego diminuiu mais entre a mão de obra feminina do que entre os homens em 2022, segundo levantamento da SEI

Levantamento revelado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostra que o desemprego diminuiu mais entre a mão de obra feminina do que entre os homens em 2022.

A autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado teve como base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). As mulheres continuaram a apresentar uma maior taxa de desocupação (19,2% contra 12,3% ), considerando trabalhos com carteira e informais, mas a assimetria diminuiu.

Em 2021, a distância entre os dois cenários era de 9,2 pontos percentuais, caindo para 6,9 pontos no ano passado. A Bahia encerrou 2022 com uma taxa de desocupação de 15,4%.Entre as mulheres, o desalento é maior. Este quesito abrange as pessoas que estão sem trabalho e deixam de procurar uma oportunidade por não enxergar chances reais de obter uma colocação.

Dos 611 mil desalentados na Bahia ao final 2022, 355 mil eram mulheres (58,1% do total). Em termos populacionais, as mulheres representam 51,9% dos 15 habitantes milhões de habitantes da Bahia.

Segundo a PNAD Contínua, as mulheres permaneceram sendo maioria na taxa de subutilização – pessoas que gostariam de trabalhar mais horas, mas não encontravam vaga para isso.

Em 2022, 1,534 milhão de mulheres baianas integravam a população subutilizada, contra 1,239 milhão de homens. Quanto a remuneração, o rendimento médio recebido pelas mulheres (R$ 1.604) continuou inferior ao valor ao dos homens (R$ 1.762).

A Bahia tem 2,463 milhões de mulheres no mercado de trabalho baiano. Elas atuavam, principalmente, nos segmentos da administração pública (27,2%), do comércio (19,4%) e de serviços domésticos (14,3%).

Entre os homens a maior participação nos postos de trabalho foi nos setores da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (24,4%), do comércio (18,2%) e da construção (12,7%).

No comparativo entre 2021 e 2022, a participação relativa de mulheres empregadas aumentou mais no grupo transporte, armazenagem e correio (69,2%) – passou de 13 para 22 mil mulheres. Em termos absolutos, a maior variação (51 mil) ocorreu no setor de serviços domésticos – número global pulou 301 mil para 352 mil mulheres.

Foto: Mateus Pereira/GOV-BA

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