Segundo registros da Pnad, o número representa 18,54% da força de trabalho do país, a maior parcela já registrada.
O Brasil atingiu mais de 20 milhões de pessoas empregadas sem carteira assina. Este é o maior número desde que a pesquisa Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) começou a ser realizada, lá em 2012.
De acordo com a última pesquisa, realizada em 2022, o número atual representa 18,54% da força de trabalho do país, a maior parcela já registrada. A Pnad indica ainda que o contingente de pessoas na informalidade cresceu 15,8% quando comparado ao ano de 2021.
Há dois anos atrás, a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que haviam 17,3 milhões de trabalhadores sem carteira assinada, contando setor público, privado e funcionários domésticos.
Apesar disso, o rendimento médio da força de trabalho nos mercados formal e informal foi de R$ 2.813 no fim de 2022, o que mostra que ainda não houve uma recuperação total chegando ao patamar pré-pandemia que registrou rendimentos de quase R$ 3 mil (R$ 2.928), em 2019.
Foto: Agência Brasil