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BAHIA TEVE QUEDA RECORDE NO NÚMERO DE DESOCUPADOS

João Paulo - 28/02/2023 13:40 - Atualizado 28/02/2023

Segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2021 e 2022, a taxa de desocupação na Bahia cedeu em razão da conjunção de dois movimentos positivos.

Por um lado, houve aumento expressivo no número de pessoas trabalhando fosse em ocupações formais ou informais (população ocupada). Por outro lado, o total de desocupados (quem não estava trabalhando, procurou trabalho e poderia ter assumido caso tivesse encontrado) teve uma queda recorde.

Em um ano, o número de trabalhadores no estado cresceu 7,2%, chegando a 5,991 milhões de pessoas, o que representou mais 403,5 mil trabalhadores no período. Foi o segundo maior avanço, em termos percentuais, e o maior crescimento absoluto da população ocupada na Bahia desde o início da série da PNADC, em 2012. Com isso, o número de trabalhadores chegou, em 2022, ao seu maior patamar em sete anos, desde 2015, quando havia 6,310 milhões pessoas ocupadas no estado.

Além disso, na Bahia, a população desocupada (ou desempregada) teve a maior queda de toda a série histórica da PNADC, recuando 19,0% frente a 2021, chegando a 1,092 milhão de pessoas, com menos 255,8 mil desocupados em um ano. O recuo interrompeu uma sequência de sete anos consecutivos de crescimento da população que procura trabalho e levou esse contingente a seu menor patamar no estado desde 2015, quando havia 895 mil pessoas desocupadas na Bahia.

Já a população que estava fora da força de trabalho (pessoas que por algum motivo não estavam trabalhando nem procuraram trabalho) diminuiu em 2022 pelo segundo ano consecutivo, no estado. Ficou em 4,987 milhões de pessoas, 2,3% menor do que em 2021, mas ainda maior do que o registrado no pré-pandemia, em 2019 (quando havia 4,750 milhões de pessoas fora da força de trabalho na Bahia).

Dentre os que estão fora da força de trabalho, os desalentados também continuaram em queda em 2022, mostrando um segundo recuo consecutivo frente ao ano anterior. No ano passado, 611 mil pessoas podiam ser consideradas desalentadas na Bahia, 14,5% a menos do que em 2021 (menos 103,8 mil desalentados em um ano) e o menor contingente desde 2016, quando esse grupo somava 528 mil pessoas.

Apesar da redução, a Bahia continuou em 2022 com o maior número de desalentados do Brasil, liderança que sustenta ao longo de toda a série histórica da PNADC. Em todo o país, no ano passado, havia 4,278 milhões de pessoas desalentadas, 19,9% a menos do que em 2021. A população desalentada é aquela que está fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade. Entretanto, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga

Fonte: IBGE

Foto: reprodução

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