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PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM COBRAM IMPLEMENTAÇÃO DE PISO SALARIAL A LULA DURANTE ATO EM SANTO AMARO

João Paulo - 15/02/2023 13:20 - Atualizado 15/02/2023

Profissionais e representantes de entidades da enfermagem realizaram, nesta terça feira (14), uma manifestação para cobrar a implementação do Piso salarial da categoria ao presidente Lula,

durante ato realizado em Santo Amaro (BA). Representantes do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) participaram da atividade. A manifestação fez parte de uma mobilização promovida pelo Fórum Nacional da Enfermagem em todo o país.

É extremamente importante que os profissionais de Enfermagem se unam e se mobilizem para reivindicar seus direitos e a valorização da categoria. Aqui em Santo Amaro nós ouvimos do presidente que ele vai resolver a questão do piso salarial. É preciso que o governo reconheça a importância e a relevância do nosso trabalho”, destacou a presidente do Coren-BA, Giszele Paixão, que participou do ato ao lado de conselheiros da Autarquia.

Na ocasião, o presidente Lula assumiu o compromisso de resolver o impasse relacionado ao Piso. “Nós estamos apenas tentando harmonizar o salário das enfermeiras com a questão das pequenas cidades e as Santas Casas. Mas podem ficar certos que eu terei o maior prazer de convidar as enfermeiras e os enfermeiros no Brasil e dizer: tá resolvido o problema de vocês, o governo vai selar o piso da categoria”, disse. Na oportunidade, o presidente participou do lançamento do novo programa Minha Casa Minha Vida.

Pela manhã, os conselheiros do Coren-BA também marcaram presença na manifestação que reuniu milhares de profissionais em Salvador.

Sobre o piso – Em 2022, o Congresso Nacional aprovou uma lei que estabeleceu o piso salarial para enfermeiros em R$ 4.750, sendo este valor utilizado como referência para o cálculo dos salários de técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Contudo, a lei foi suspensa em setembro do mesmo ano pelo ministro do STF, Luís Roberto Barroso, após uma ação direta de inconstitucionalidade movida pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNS), que alegou a falta de fonte pagadora para o cumprimento do piso, o que poderia resultar na demissão de profissionais e na extinção de leitos.

Informação divulgada pela assessoria

Foto: divulgação

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