O aniversário de 43 anos do PT contou com a presença de sua maior força política, o presidente Luiz Inacio da Silva.
No seu discurso ele afirmou que o partido não pode depender de recursos públicos, caso contrário, deverá dar explicações ao Tribunal de Contas da União (TCU). Lula chorou várias vezes e fez um discurso endereçado à militância.
Lembrou da história de criação do partido, dos feitos do governo do PT, dos tempos na prisão e do retorno ao governo. E deu um recado: — Somos o partido mais importante da América Latina. Não existe no planeta Terra nem um partido simular ao PT. Mas não para gente ficar de nariz empinado, é para ter humildade — disse. Segundo o presidente, fazer menos (durante seu terceiro mandato) será “ruim” para o futuro do partido. Ele pediu paciência e disse que recebeu um país muito combalido do que nos mandatos anteriores. Afirmou que vai precisar de tempo para fazer a “limpeza”.
O encontro, realizado em Brasília, reúne parlamentares, prefeitos, governadores e militantes de todos os estados brasileiros, bem como lideranças de partidos de sua coligação. — Tudo o que fizemos em 13 anos foi destruído em seis anos (incluindo o governo do ex-presidente Michel Temer). Ele chamou Jair Bolsonaro de genocida “que haverá de ser julgado” — disse Lula.
O presidente também brincou com a plateia e pediu para que na hora em que as pessoas forem dormir façam “uma rezinha para o Lulinha”. — Não se esqueçam do Lula. Quando forem deitar, não se esqueça de uma reza para o Lula — pediu. Depois de ter elevado o tom contra o Banco Central (BC) nas últimas semanas, Lula não tocou no assunto ao discursar na festa de aniversário do PT. No final do evento, que também contou com a presença de José Dirceu, os organizadores soltaram confetes e cantaram “parabéns para você”. Lula também cumprimentou a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, que foi reconduzida ao posto por mais dois anos.
As informações são do jornal O Globo
Foto: Fotos de Cristiano Mariz – portal o Globo