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CPI DE JANEIRO MOSTRA INFLAÇÃO AMERICANA DESACELERANDO

João Paulo - 14/02/2023 13:20

A inflação ao consumidor americano em janeiro ficou dentro do esperado, indicando desaceleração no ritmo em 12 meses, mas com revisões para pior em dezembro e um nível ainda bastante alto, especialmente nos itens menos voláteis, com sinais contraditórios que aumentaram a instabilidade dos mercados.

O CPI subiu 0,5% ante uma projeção do mercado de 0,5%, e alta de 0,1% em dezembro, número revisado de queda de 0,1%. Em 12 meses, a inflação ao consumidor subiu 6,4%, acima dos 6,2% previstos, mas abaixo dos 6,5% de dezembro. Foi o menor índice em 12 meses desde o período encerrado em outubro de 2021.

O núcleo do índice, que exclui combustíveis e alimentos, subiu 0,4% no mês, ante 0,4% previstos pelo mercado e estável em relação a dezembro, que foi revisado de 0,3% para 0,4%. Em 12 meses o núcleo do CPI subiu 5,6%, ante 5,5% estimados e 5,7% de dezembro. Os mercados ficaram voláteis, ainda avaliando o número, que pode mexer os juros do Federal Reserve, o banco central americano.

Os índices futuros de ações nos EUA inicialmente aceleraram as altas, mas depois passaram a cair e agora oscilam entre pequenas altas e baixas. O dólar acentuou a queda diante das principais moedas, com o Índice DXY recuando 0,6%. Os rendimentos dos títulos de dez anos do Tesouro americano caíram 0,03 ponto percentual, para 3,69%. No Brasil, o Índice Bovespa tenta se manter em alta, com ganho de 0,10%, aos 108.951 pontos, puxado por Vale e siderúrgicas.

O dólar futuro recua 0,26%, para R$ 5,157 e os juros futuros caem, repercutindo a entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que ontem à noite buscou uma trégua com o governo em meio às críticas ao regime de metas e aos juros altos.

As informações são da B3

Foto: 04/05/2021REUTERS/Brendan McDermid

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