Secretaria de Segurança Pública não se furtará de utilizar todo sistema de tecnologia; cidades do interior também serão contempladas
Desde que virou o ano e a volta do Carnaval de Salvador começa a se aproximar que uma “rivalidade” se instaurou na Bahia e na capital baiana. O “duelo” é entre o prefeito Bruno Reis (UB) e o governador Jerônimo Rodrigues (PT) para ver quem seria o protagonista da folia após o hiato de dois anos por conta da pandemia da Covid-19.
O petista assegurou que ‘sem a segurança pública é ‘impossível se realizar um Carnaval’, enquanto o prefeito de Salvador havia dito, anteriormente, que “quem organiza o carnaval é a Prefeitura. É quem organiza o trânsito, oferece serviços de saúde”.
Agora chegou o momento de outro membro da gestão pública estadual se pronunciar sobre essa questão. Trata-se do Secretário da Segurança Pública (SSP), Marcelo Werner, que assegurou um planejamento ‘robusto’, não apenas para a capital baiana como também para as cidades do interior, com um quadro de 30 mil profissionais atuando para garantir a segurança dos foliões.
A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (13), no Batalhão Especializado de Policiamento (Bepe), em Pituaçu, ocasião em que foi apresentada a ‘Operação Carnaval 2023’. Durante o evento, que contou com a presença do governador, do vice-governador Geraldo Júnior, entre outras autoridades, Werner, que é delegado federal, explanou que ao todo serão 42 portais de abordagens, de forma a evitar que armas e drogas entrem nos circuitos Osmar, Dodô e Batatinha.
De acordo com ele, a SSP vai utilizar todo sistema de tecnologia. “Teremos durante todo o Carnaval , por exemplo, o uso das câmeras de reconhecimento facial, que somam um total de quase 300 equipamentos distribuídos por todos os trajetos da folia, fora as que já existem em Salvador e no interior do estado, que são quase metade, com o sistema de tecnologia facial”, destacou Werner.
Foto: Mateus Pereira/Gov-BA