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INFLAÇÃO DE JANEIRO NA RMS FOI PUXADA POR ENERGIA ELÉTRICA

Redação - 09/02/2023 13:20 - Atualizado 09/02/2023

A inflação de janeiro na Região Metropolitana de Salvador (1,09%) foi resultado de altas em oito dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA.

Apenas o grupo artigos de residência, um dos que têm menos peso nas despesas das famílias na RMS, mostrou deflação (-0,39%), com influência mais forte dos móveis (-1,47%), sobretudo aqueles para quartos (-3,50%).

No outro extremo, três grupos de gastos com pesos relevantes no orçamento foram justamente os que mais contribuíram para o aumento do custo de vida em janeiro, na RM Salvador: transportes (2,28%, maior aumento), habitação (1,73%, terceiro maior aumento) e alimentação e bebidas (0,87%, quinto maior aumento, mas grupo de maior peso no IPCA).

Individualmente, a energia elétrica (8,07%), do grupo habitação, foi o item que mais puxou para cima a inflação de janeiro na RM Salvador, por conta do ICMS, que retornou ao patamar de 27% a partir do dia 1º. Em seguida vieram a gasolina (6,34%) e o etanol (13,69%), ambos no grupo transportes.

Entre os alimentos, a principal pressão inflacionária veio das frutas (4,70%), sobretudo a banana-prata (8,70%), mas a alimentação fora (0,93%) também teve impacto relevante, puxada pela cerveja (4,01%) e pelas refeições como almoço e jantar (0,61%).Apesar dos aumentos disseminados, alguns itens que fecharam o ano de 2022 com fortes altas apresentaram deflações importantes para segurar um pouco o IPCA de janeiro. Foi o caso do perfume (-6,05%), do condomínio (-2,99%), da cebola (-12,76%) e do gás de botijão (-2,21%).

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