Após descobrir um rombo bilionário e entrar em recuperação judicial, a Americanas (AMER3) prometeu a sindicatos que não vai promover demissão em massa ou fechamento de lojas até 19 de março,
período em que se encerra o prazo para apresentar o plano de reestruturação da empresa ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro).
No entanto, já foram feitas algumas demissões pontuais no Rio de Janeiro, onde fica a sede da empresa, com foco em funcionários indiretos – como terceirizados – que foram previamente comunicados aos sindicatos. Além disso, cortes foram feitos em Porto Alegre (RS), e há expectativa de que comecem a ser feitos em breve em São Paulo, onde está fica o maior número de lojas e CDs (centros de distribuição) da empresa.
Os dados cedidos pela Americanas à entidades sindicais citam que a varejista dispensou aproximadamente 50 pessoas desde o início da recuperação judicial, incluindo a equipe que cuidava do serviço de televendas.Segundo as entidades sindicais, a empresa soma cerca de 17 mil ações trabalhistas, que juntas representam uma dívida de R$ 1,53 bilhão.