O Índice Geral de Preços Mercado, usado na correção de contratos longos, com o aluguel, subiu 0,21% em janeiro, menos que o 0,32% esperados pelo mercado e que o 0,45% de dezembro, informou hoje a Fundação Getulio Vargas.
O acumulado em 12 meses ficou em 3,79%, também abaixo dos 3,90% projetados e que os 5,45% até dezembro. Entre os três componentes do IGP-M, o atacado desacelerou, mas varejo e construção civil subiram mais.
O Índice de Preços ao Produtor-M, o IPA-M, subiu 0,10% em janeiro, menos que os 0,47% de dezembro, acumulando em 12 meses 3,0%, ante 5,27% no mês anterior. Os preços industriais ajudaram a derrubar a inflação do IPA-M, com alta de 0,12% em janeiro, ante 0,92% em dezembro. Já os preços de produtos agropecuários reverteram a queda de 0,64% de dezembro e subiram 0,06% em janeiro.
O Índice de Preços ao Consumidor-M, o IPC-M, subiu 0,61% em janeiro, mais que o 0,44% de dezembro, com maior pressão de Educação, Leitura e Recreação e Comunicação. Em 12 meses, o IPC-M subiu 4,49%, ante 4,30% até dezembro. O Índice Nacional da Construção Civil-M, o INCC-M, subiu 0,32% em janeiro, acelerando em relação ao 0,27% de dezembro. Em 12 meses, o INCC-M acumula alta de 9,05% até janeiro, ante 9,40% até dezembro, pressionado especialmente pelo custo da mão de obra.
Segundo André Braz, coordenador de Índices de Preços da FGV, o IPA-M segue registrando arrefecimento, com as matérias-primas desacelerando de 2,09% em dezembro para 1,55% em janeiro, enquanto os bens intermediários registraram deflação maior, de 1,06%, sob o impacto da queda dos preços dos combustíveis e lubrificantes para produção, de 5,05%.
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