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NOVO PISO SALARIAL DOS PROFESSORES SÓ É RESPEITADO EM DEZ ESTADOS BRASILEIROS. VEJA QUAIS

Redação - 24/01/2023 08:52 - Atualizado 24/01/2023

Segundo levantamento feito pelo portal g1, com base em informações dos estados e prefeituras são apenas dez estados e o Distrito Federal que respeitam e pagam acima do novo piso nacional dos professores da educação básica definido pelo Ministério da Educação (MEC) no valor de R$ 4.420 para jornada de 40 horas semanais ou proporcional.

Entre as capitais brasileiras, pelo menos nove remuneram acima do mínimo estabelecido pelo governo federal.

O valor do piso sofreu um reajuste de quase 15% em relação ao do ano passado, que era de R$ 3.845,63. Embora definido pelo governo federal, o pagamento é feito pelas prefeituras e governos estaduais, que precisam decidir localmente se vão aderir ao piso. O aumento é contestado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que, pelo segundo ano seguido, voltou a orientar os gestores municipais a ignorarem esse reajuste. Além do impacto nos cofres municipais, a entidade contesta o novo piso por entender que os critérios usados não têm respaldo jurídico.

Por sua vez, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), representante dos profissionais da educação, discorda e defende a validade legal do aumento. Além disso, o presidente da entidade, Heleno Araújo, observa que, por lei, o valor do piso deve considerar apenas o salário-base do docente, sem acréscimo de qualquer tipo de auxílio.

Redes estaduais

Ao menos dez estados, além do Distrito Federal, pagam acima do novo piso nacional: Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso (jornada de 30 horas), Mato Grosso do Sul, Paraíba (30 horas), Roraima, Sergipe e São Paulo.

Outras unidades da federação, a exemplo de Acre, Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul, informaram que estudam a equiparar os salários de seus professores ao piso nacional.

Confira, abaixo, o piso do magistério pago pelos estados.

  • Acre: O piso é de R$ 2.880 (30 horas semanais).
  • Alagoas: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas) para professores com nível médio
  • Amapá: O piso é de R$ 3.921,26 (40 horas).
  • Amazonas: O piso é de R$ 4.749,22 (40 horas).
  • Bahia: O piso é de R$ 3.850 (40 horas).
  • Ceará: O piso é de R$ 5.413,18 (40 horas).
  • Distrito Federal: O piso é de R$ 5.497,13 (40 horas).
  • Espírito Santo: O piso é de R$ 4.579,20 (40 horas).
  • Goiás: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas).
  • Maranhão: O piso é de R$ 6.867,68 (40 horas) para professores com licenciatura.
  • Mato Grosso: O piso é de R$ 5.024,57 (30 horas) para professores com licenciatura.
  • Mato Grosso do Sul: O piso é de R$ 10.318,18 (40 horas). O estado não esclareceu se esse valor inclui benefícios ou não.
  • Minas Gerais: O piso é de R$ 3.845,61 (40 horas).
  • Pará: O piso é de R$ 3.845,64 (40 horas).
  • Paraíba: O piso é de R$ 3.564,44 (30 horas).
  • Paraná: O piso é de R$ 3.903,32 (40 horas).
  • Pernambuco: O piso é de R$ 3.900 (40 horas).
  • Piauí: O piso é de R$ 3.954,63 (40 horas).
  • Rio de Janeiro: não informou
  • Rio Grande do Norte: O piso é de R$ 4.038,76 (40 horas).
  • Rio Grande do Sul: O piso é de R$ 4.038,52 (40 horas).
  • Rondônia: O piso é de R$ 3.845,63 (40 horas) para professores da educação básica.
  • Roraima: O piso é de R$ 6.103,14 (40 horas).
  • Santa Catarina: O piso é de R$ 3.845,00 (40 horas).
  • Sergipe: O piso é de R$ 4.451,14 (40 horas).
  • São Paulo: O piso é de R$ 5.000 (40 horas) para quem aderiu ao “Nova Carreira Docente”. Professores que não optam pela nova carreira, recebem o estipulado no piso salarial nacional 2022.
  • Tocantins: O piso é de R$ 3.999,60 (40 horas) para professores da educação básica.

Foto: divulgação

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