Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) o setor espera uma injeção de R$ 74,3 bilhões no segmento durante o ano.
Os números da CNC apontam que atividades turísticas devem ter uma avanço de 2,9% este ano, uma expansão maior do que a média nacional de serviços (1,6%) no mesmo período. O otimismo maior no setor turístico está relacionado a um maior número de feriados e a uma expectativa de injeção de.
Excluindo datas regionais e fixas de Carnaval, Sexta-Feira Santa e Corpus Christi, o turismo deve apresentar movimentações extras nos dias da Independência, de Nossa Senhora Aparecida e de Finados (celebrados neste ano em quintas-feiras), Tiradentes, que cai em uma sexta-feira, além do Dia Internacional do Trabalhador, Natal e Ano-Novo – celebrados às segundas-feiras. A demanda reprimida entre 2020-22 também deve estimular mais o turismo.
O principal gargalo do turismo, conforme a CNC, continua sendo o aumento das passagens aéreas, que fechou 2022 com alta de 23,5%. Mesmo com preços elevados, o fluxo de voos atual é 6% inferior ao verificado em fevereiro de 2020, antes da pandemia. No ponto alto das restrições devido ao combate ao novo coronavírus, o país operou com 89% a menos de decolagens/aterrisagens.
Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, nos serviços a perspectiva é de uma desaceleração da recuperação das perdas provocadas pela pandemia. “Mesmo tendo sido um dos mais castigados pelas consequências econômicas decorrentes da pandemia, quando comparado aos demais setores, os serviços apresentam o maior avanço na comparação setorial, em relação ao nível de atividade verificado antes do início da crise sanitária”, apontou. Em novembro de 2022, conforme revelou o IBGE nesta quinta, o setor teve volume de atividades estável frente a outubro (variação nula ou de 0%).
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