Projeto faz parte do Programa Ciência na Escola, da Secretaria de Educação.
Um grupo de estudantes do Centro Territorial de Educação Profissional do Sisal II, orientado por Pachiele Cabral, desenvolveu o projeto LSAC, um laboratório sustentável de análises clínicas. Segundo Kauany Santos, uma das integrantes da equipe, a ideia é trabalhada há anos. Ela explica que o intuito é utilizar esses resíduos para criar um laboratório eficiente e mais barato. Os aparelhos, que são feitos com lixos recolhidos pelos estudantes, apresentam, segundo a jovem cientista, um bom funcionamento.
Algumas ferramentas já foram criadas e testadas como, por exemplo, o homogeneizador sanguíneo, o cantador de manual de célula de defesa e o agitador de Kline. A equipe usou diversos materiais como carcaça de ventilador, motor, temporizador de tanquinho, cano de PVC, madeira, papelão, entre outros. O projeto faz parte do Programa Ciência na Escola, da Secretaria de Educação, sendo um dos vencedores da 10ª Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (Feciba).
Para Pachiele, orientadora do LSAC, a proposta pode trazer benefícios para as escolas e para os laboratórios. “Queremos melhorar a acessibilidade de colégios pequenos que possuem o curso técnico de análises clínicas e, até mesmo, laboratórios que procuram algo com melhor custo-benefício”. A equipe LSAC conta com 13 componentes. São eles: Kauany Santos, Anderson Pinho, Jennifer Costa, Juliana Pereira, Matheus Cauã, Michele Silva, Rosângela Santos, Keyse Gordiano, Brenda Vitoria, João Marcos, Caroline dos Santos, Moniele Pereira e Tiago Santos.
Foto: Divulgação/Secti