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ORIGEM DO VÍRUS SEGUE EM ABERTO TRÊS ANOS DEPOIS

Redação - 01/01/2023 07:31 - Atualizado 01/01/2023

Há exatos três anos, cientistas da cidade de Wuhan, capital da província chinesa de Hubei, informavam a ocorrência de uma pneumonia diferente, com contágio mais rápido.

Apenas no começo de 2020 a doença era batizada de Covid-19, se espalhava para a Europa (sobretudo Espanha e Itália), e em março a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretava a pandemia.

Passados 36 meses, o quadro é mais claro e vacinas apontaram o caminho para o controle da infecção que abrangeu todo o mundo. Permanecem dúvidas, contudo, de como o novo coronavírus foi transmitido para humanos. Em um primeiro momento, a suspeita era de que os pangolins (mamíferos mais comuns na Ásia e na África) teriam transmitido o Sars-CoV-2 para humanos no final de 2019. Surgiu também a hipótese de que um acidente no laboratório de Wuhan tenha deixado o vírus escapar. Há também teorias de contágio proposital, que pouco prosperaram.

O virologista brasileiro Fernando Spilki considera a tese do vazamento no laboratório pouco plausível, pois não houve casos de transmissão a partir dos pacientes diagnosticados em pesquisadores do local. “Ela trabalha com uma coincidência acidental”, disse. Em outubro de 2021, a OMS tentou pacificar o entendimento. Segundo o Relatório de Expedição, o vírus surgiu em morcegos e foi contraído por um humano por meio de uma outra espécie animal, sem especificar qual.

Outro estudo mais avançado,de julho deste ano, identificou a origme no mercado de frutos do mar de Wuhan. O novo coronavírus seria causa de adaptações ao passar de uma espécie animal para outra, até chegar em algum bicho mais próximo do ser humano. Mas não se sabe ainda qual animal é este. “Nós não conhecemos toda a teia”, admite Spilki. Com informações do UOL.

Foto: Andréa Rocha e Danilo Ferrucci/Agência Fapesp

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