Após anúncio, o novo secretário de desenvolvimento rural falou sobre as expectativas e planos para a sua gestão; recaatingar é um dos objetivos
Por Tácio Caldas
Apresentado na manhã desta quinta-feira (22) como novo titular da pasta, o deputado Osni Cardoso se mostrou grato ao governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) pela confiança que estava sendo depositada nele e pronto para iniciar a transição para começar os trabalhos na Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Após a cerimônia, em entrevista exclusiva para o portal Bahia Econômica, ele disse que o diálogo com setores do governo será fundamental para reestabelecer a caatinga na Bahia. “[…] é possível sobreviver com qualidade mesmo cuidando da caatinga, mas a gente precisa recaatingar e para isso a gente precisa se movimentar com a ciência e a tecnologia para a gente identificar a sabedoria envolvida com as faculdades, com as universidades, com os institutos federais”, relatou Cardoso.
O titular da pasta também explicou como isso pode contribuir com outras questões fundamentais para a população baiana. “É fundamental dialogar com a política de água, porque de repente num recaatingamento a gente consegue reativar uma fonte que um dia morreu por uma outra cultura de produção. Então é fundamental dialogar com as secretarias para pensar política e, obviamente, executar de maneira que saia com mais qualidade e o resultado atinja o objetivo”, afirmou Osni Cardoso.
Sabendo disso, o secretário já tem planos para o início dos seus trabalhos. “Vou botar o debate do recaatingamento com vários setores organizados que já dialoga isso há muito tempo, vou, já no mês de janeiro, viajar para as regiões de maior produtividade de mandioca, que já é um desafio colocado pelo governador”, contou Cardoso.
Já para as outras áreas, ele falou como a produtividade da mandioca pode contribuir com a economia do Estado da Bahia.”[…] nós vamos identificar aonde tem mais potencialidade de avançar na produção, porque neste caso em específico, há uma capacidade incrível de geração de emprego e manutenção do homem e mulher no campo. Ao mesmo tempo, isto vai gerar dividendos no estado da Bahia, porque a gente compra volumes muito altos da cultura da mandioca e a gente precisa garantir que seja produzido pelo Estado”, concluiu o secretário.
Foto: Redes Sociais/Jerônimo Rodrigues