A Atividades Características do Turismo (ACT) que podem ser consideradas como o PIB do Turismo, sem impostos, participaram em 2020 com 3,5% do PIB baiano sem impostos, conforme noticiou o Bahia Econômica (aqui). Os dados foram divulgados esta semana.
Desagregando os dados, que refletem a situação da pandemia, é possível verificar que a Região Turística da Bahia de Todos os Santos – onde está localizado o município de Salvador (principal destino turístico do estado) – continuou liderando o turismo baiano, respondendo por 45% do PIB do turismo sem impostos. Mas antes da pandemia, em 2018, essa participação era de quase 50%.
Na vice-liderança do turismo baiano aparece o Litoral Norte do Estado, com localidades como Praia do Forte, Guarajuba e outras que respondem por 10% do PIB do turismo, sem impostos.
Surpreendendo, a região da Chapada Diamantina, identificada como Caminhos do Sertão, ocupa o terceiro lugar na geração das Atividades Características do Turismo, gerando 7% do PIB e, só então, em 4º lugar, aparece a região de Porto Seguro, identifica como Costa do Descobrimento. Em 5º lugar surge a chamada Costa do Cacau, que compreende a região de Ilhéus e Itacaré.
Note-se que, embora ocupe o 4º lugar, a região de Porto Seguro é aquela em que o turismo possui a maior participação na estrutura econômica local, com quase 20% antes da pandemia.
Na região turística da Baía de Todos os Santos, a relevância do turismo para a dinâmica econômica local também é grande, cerca de 7% e de 5,8% em 2020. As principais regiões turísticas da Bahia são:
O cálculo é da SEI – Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais que faz questão de dizer que não está calculando o “PIB do turismo”, mas os valores adicionados sem os impostos. O PIB sem impostos. considera o somatório de todas as atividades classificadas como características ou correlatas.