Segundo estimativa da Fecomércio Bahia, os supermercados no estado esperam um aumento de 11, 7 % nas vendas nesse período de natal. O faturamento deve ser de R$ 1.908.127 bilhão, ou seja, R$ 200.409 milhões a mais que no último ano.
Prestes a comemorar o Natal com toda a família reunida após dois anos de pandemia, os baianos devem ir aos supermercados para montar a ceia natalina só de última hora. Gerentes comerciais e consumidores ouvidos pela reportagem do Jornal Correio em estabelecimentos de Salvador acreditam que o movimento irá se intensificar entra a quarta-feira, 21, e o sábado, 24, véspera do feriado natalino. O setor de alimentação e bebidas é o que espera maior demanda.
Educador financeiro e consultor econômico da Fecomércio-Ba, Guilherme Dietze explica que o crescimento é esperado devido ao recebimento do décimo terceiro, cuja segunda parcela deve ser paga até esta terça-feira (20). A queda da inflação e dos casos graves da covid-19 também são fatores que contribuirão com o aumento da demanda pelos itens da ceia. “A animação está muito maior que anos anteriores”, observa.
O Natal da bancária Nilda Cunha, 55, mudou de 2021 para 2022. Enquanto que no último ano ela comemorou apenas com o marido e mãe, neste ano, filho, neta e nora vem de São Paulo para festejar. Embora a data chegue em menos de sete dias, a bancária só vai às compras na quarta (21) porque está contando com “ajudinha” do salário extra e queda de preços. “Estou esperando chegar mais perto da data para ver se abaixa o preço do peru”, diz rindo.
Já a militar Mone Farias, 50, recebeu adiantado e foi às compras na segunda (19), no entanto, o custo desagradou. Ela planeja gastar cerca de R$ 1 mil no cardápio natalino e prefere comprar tudo logo. “É melhor comprar agora porque corre risco de não achar depois. Já até aconteceu comigo, não achei o peru aí substitui pelo chester”, conta. “Também estou procurando descontos mas não estou achando muitos não”, reclama.
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