Instituição abriga, em Salvador, um dos maiores complexos de saúde do país, com atendimento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
As Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) vão encerrar o ano com déficit de R$ 31 milhões. Esta é a pior crise financeira da história das OSID, desde a fundação, em 1959. Dos R$ 31 milhões de déficit, R$ 11 milhões são do acumulado de 2021, e o restante do atual exercício. Ao todo as Obras Sociais acolhem quase três milhões de pessoas anualmente.
O déficit eleva o risco dos serviços prestados à população serem descontinuados, especialmente para as pessoas mais vulneráveis, que são assistidas pela instituição, já que a falta de dinheiro impacta também nos serviços essenciais, como energia elétrica, água e telefonia.
A possível interrupção atingiria pacientes de perfis variados, como pacientes oncológicos; idosos; pessoas com deficiência e portadoras de deformidades craniofaciais; dependentes de substâncias psicoativas; pessoas em situação de rua; crianças e adolescentes em risco social; entre outros.
Foto: Divulgação/OSID