O volume do setor de serviços na Bahia caiu 1,8% na passagem de setembro para outubro de 2022, na série com ajuste sazonal.
Foi a primeira retração após três avanços seguidos do setor no estado, nesse confronto (havia crescido 1,0% de junho para julho, 1,1% entre julho e agosto, e 1,2% entre agosto e setembro). As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.
Na comparação com o mês imediatamente anterior, o resultado do setor de serviços na Bahia ficou abaixo do verificado no Brasil, onde a queda foi menor (-0,6%). Dentre as 27 unidades da Federação, 22 registraram resultados negativos. Os piores resultados ocorreram no Amapá (-10,7%), em Roraima (-7,7%) e Sergipe (-6,6%). Por outro lado, os maiores índices ficaram com Mato Grosso (5,0%), Amazonas (0,9%) e São Paulo (0,8%). A Bahia teve a 14a taxa.
Mesmo com o recuo frente a setembro, em outubro os serviços na Bahia ainda operavam 0,9% acima do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. Na comparação com outubro de 2021, o setor de serviços baiano seguiu apresentando crescimento, com avanço de 5,6%, o 19º consecutivo (esse indicador cresce desde abril/21). Apesar disso, o aumento do volume de serviços prestados na Bahia foi menos expressivo do que o registrado nacionalmente (9,5%), sendo apenas o 19º mais elevado entre os 27 estados, 24 dos quais apresentaram avanço nesse confronto.
As maiores altas ocorreram em Mato Grosso (35,8%), Tocantins (23,8%) e Amapá (16,8%). Os únicos estados com queda foram Mato Grosso do Sul (-6,3%), Ceará (-1,5%) e Distrito Federal (-0,9%). Assim, no acumulado de janeiro a outubro de 2022, o setor de serviços na Bahia segue com alta de 7,9% no volume, frente ao mesmo período do ano passado. O desempenho baiano nesse acumulado está abaixo do nacional (8,7%) e é o 16º crescimento entre os estados. Só o Distrito Federal sustenta queda (-1,5%), e os melhores resultados vieram de Amapá (19,7%), Alagoas (19,2%) e Roraima (14,1%).
Nos 12 meses encerrados em outubro, os serviços baianos também seguem em alta (7,1%). A variação, porém, também está abaixo da verificada no Brasil como um todo (9,0%), num cenário em que todas as 27 unidades da Federação mantêm resultados positivos, lideradas por Alagoas (18,8%), Amapá (16,9%) e Roraima (14,8%). A Bahia tem o 17º crescimento.