A queda da produção industrial da Bahia em outubro/22 frente a outubro/21 (-7,2%) se deu por conta dos recuos registrados, tanto pela indústria extrativa (-14,7%), que voltou a cair, após ter registrado crescimento em setembro, quanto pela indústria de transformação (-6,7%), que teve a sua segunda retração consecutiva.
A produção caiu em 7 das 11 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente na Bahia. A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-9,0%) registrou a retração mais representativa para o resultado negativo do estado de uma forma geral, seguida pela fabricação de outros produtos químicos (-9,5%).
O segmento de derivados do petróleo tem o maior peso na estrutura industrial da Bahia e apresentou a sua primeira queda após 13 meses de resultados positivos. Ainda assim, no acumulado do ano, o resultado é bastante positivo (30,2%).
Já a fabricação de outros produtos químicos apresentou sua primeira retração na Bahia após quatro meses. No acumulado do ano, o segmento apresenta queda de 1,0%.
No mês, a maior queda absoluta, mais uma vez, foi da metalurgia (-35,0%), que tem peso menor na estrutura industrial do estado e cai seguidamente há 14 meses. No acumulado do ano, o setor tem a maior retração absoluta da Bahia (-39,1%).
Por outro lado, a fabricação de produtos alimentícios (3,2%) foi quem mais ajudou a segurar a queda geral da produção industrial do estado em outubro, seguida pela fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (144,3%), que teve o maior aumento absoluto do estado no mês.
A fabricação de produtos alimentícios voltou a apresentar crescimento após seis quedas consecutivas, enquanto que a fabricação de equipamentos de informática cresce seguidamente há 6 meses e tem o maior aumento absoluto no acumulado do ano (81,5%).