Resistente à escolha de Fernando Haddad para assumir o Ministério da Fazenda, o mercado financeiro foi, ironicamente, um dos fatores que mais deram força para que o ex-prefeito de São Paulo venha a assumir a pasta.
Aliados de primeira ordem de Lula relataram que o presidente eleito tinha, entre os nomes mais cotados, Haddad e o deputado federal Alexandre Padilha. A intensa campanha da Faria Lima por Padilha, no entanto, surtiu um “efeito oposto” ao esperado e acabou por fortalecer seu “concorrente”.
Petistas afirmam que o presidente eleito quer ter boa relação e diálogo com o mercado, mas que passará longe de qualquer postura de subserviência. Haddad já tem feito agendas dignas do titular da Fazenda. Nesta quarta-feira, se reuniu com o vice-presidente da América Latina do Banco Mundial, Carlos Felipe Jaramillo. No mês passado, o ex-prefeito representou Lula em evento de fim de ano da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
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