A articulação entre Lula e o congresso nacional pela PEC da transição teve ontem sua primeira derrota. O relator-geral Marcelo Castro (MDB-PI), confirmou, que o prazo da excepcionalidade do Bolsa Família fora do teto de gastos na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição será de dois anos, e não de quatro, como queria o futuro governo.
Porém o grupo eleito conseguiu manter o valor solicitado. O senador afirmou ainda que o texto da PEC deverá manter o valor de R$ 175 bilhões que o PT apresentou para o programa social fora das regras fiscais, além de R$ 23 bilhões em receitas extraordinárias.
Castro destacou que a votação da proposta está prevista para a terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e que “hoje vai ser dia de articulações, negociações, para contar votos”. “Temos que negociar, articular, contar votos, não é uma votação fácil”, destacou o senador que foi o primeiro subscritor do texto na Casa e vem atuando como importante articulador nas negociações para chegar a um bom termo no texto.