Os hospitais filantrópicos (sem fins lucrativos) estão em crise por todo país. Na Bahia, pelo menos 52% das unidades estão endividadas por conta dos altos custos que não são cobertos pelos repasses do Sistema Único de Saúde.
Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) e Hospital Aristides Maltez são alguns exemplos.
Segundo reportagem do jornal Correio, os hospitais filantrópicos são responsáveis por 70% dos atendimentos de alta complexidade do Brasil e os repasses do Ministério da Saúde deveriam cobrir todos os custos das unidades. Mas, na prática, isso não acontece e elas se veem obrigadas a recorrer a empréstimos em instituições financeiras, que no país ultrapassam os R$10 bi em dívidas.
Em Brasília, o Projeto de Lei nº 1.417/2021, que prevê o pagamento de um auxílio financeiro de R$2 bi pela União para santas casas e hospitais filantrópicos, espera sanção presidencial. O valor é insuficiente, mas pode garantir um fôlego às entidades, como explica Mirocles Véras, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB).
“Passamos por enormes dificuldades por conta do subfinanciamento e essa é a realidade do país. O PL é um recurso para que possamos amenizar a situação deste ano e discutir com o novo governo uma nova forma de sustentabilidade das instituições”, afirma. A Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado da Bahia (Fesfba) foi procurada, mas não deu retorno.
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