Antes da eleição presidencial, a economia seguia por um caminho bem conhecido pelo mercado. Após um período de elevação da taxa Selic para que a inflação pudesse ser controlada, o movimento indicava que os juros ficariam estacionados nos 13,75% por algum tempo e depois cairiam.
A coisa não foi bem assim, os juros não caíram e com o resultado da eleição presidencial, a volatilidade tomou conta do mercado. E ninguém sabe quando virá o ciclo de queda da Selic.
Os investidores tentam se blindar e é aí que aparece o melhor titulo do mercado em termos de segurança e rentabilidade: Tesouro Direto – títulos do tipo Tesouro IPCA+ com vencimento em 2026 ( NTN-B, ou Nota do Tesouro Nacional Série B).
O motivo é simples, o Tesouro IPCA+ paga aos investidores uma taxa de juros predefinida, acordados ainda no momento da aplicação, mais a variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Na segunda-feira (28), o Tesouro IPCA+ 2026 era negociado no Tesouro Direto com remuneração de 6,35% ao ano, mais a variação da inflação.
Segundo as instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC, a expectativa para o IPCA em 2023, subiu de 5,01% para 5,02%.
Com isso, as taxas das NTN-Bs estão atrativas e conseguem oferecer uma boa proteção em meio a um cenário de inflação “estruturalmente mais alta no País”.
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