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VEJA QUANTO OS DEPUTADOS FEDERAIS BAIANOS GASTARAM NAS ELEIÇÕES DE 2022

Redação - 25/11/2022 14:44 - Atualizado 25/11/2022

Os partidos brasileiros receberam cerca de R$ 4,9 bilhões para a realização das campanhas de seus respectivos candidatos.

Contudo, não há vaga para todos os postulantes e muito dessa quantia, na verdade, acaba sendo “desperdiçada” em candidatos que não conseguiram se eleger no pleito. Na Bahia, buscando assegurar uma cadeira na Câmara dos Deputados, as legendas gastaram R$ 72,04 milhões com os futuros parlamentares que conseguiram se eleger na Casa Legislativa. Em média, o gasto por candidato ficou na casa dos R$ 1,84 milhões ao longo das campanhas.

O dono do maior fundo eleitoral no pleito deste ano, com R$ 782,5 milhões, o União Brasil foi o partido que mais investiu nos postulantes eleitos, com um gasto de R$ 16,53 milhões para os seis deputados federais com êxito no pleito. O custo médio da sigla ficou em R$ 2,75 milhões por candidato. A principal prioridade entre os eleitos do partido ficou empatada entre Dal e José Rocha, recebendo R$ 2,81 milhões cada um. Em levantamento realizado pelo Bahia Notícias em setembro, a legenda já havia sinalizado que iria priorizar a candidatura da dupla, os colocando no topo das doações do União Brasil.

Em relação ao dinheiro “desperdiçado”, o partido destinou R$ 26,72 milhões para campanhas que não conseguiram se concretizar em uma vaga na Câmara dos Deputados. Entre os maiores gastos, estão as candidaturas à reeleição de Igor Kannário e Zé Chico, com o envio de R$ 2,81 milhões para cada um. A legenda enviou recursos do fundo eleitoral, ao todo, para 30 candidatos à Câmara dos deputados, somando um custo de R$ 43,25 milhões. O valor médio por candidatura ficou em R$ 1,44 milhões.

Atrás do União Brasil – e dono do segundo maior fundo eleitoral deste ano (R$ 500 milhões) -, o PT foi o segundo partido que mais investiu nos candidatos à Câmara que conseguiram se eleger no pleito. Ao todo, os petistas destinaram R$ 12,44 milhões para os sete parlamentares eleitos, tendo um custo médio de R$ 1,77 milhões por postulante. A prioridade do PT ficou pela reeleição de Valmir Assunção, com a destinação de R$ 2,01 milhões para a campanha do deputado. No levantamento do BN a legenda já havia sinalizado uma preferência pela candidatura do parlamentar.

Sobre os recursos utilizados pelo partido em campanhas que não se concretizaram em eleição, o PT enviou R$ 10,95 milhões aos postulantes que ficaram pelo caminho na corrida pela vaga na Câmara. Josias Gomes foi o candidato que mais recebeu fundo eleitoral, entre os não eleitos, com R$ 1,8 milhões. Ele tentava a reeleição. Entre todos os postulantes à Casa Legislativa, o PT destinou R$ 23,39 milhões. O partido enviou recursos do fundo eleitoral para 25 candidatos, ficando com um gasto médio de R$ 668 mil.

Confira quanto cada deputado federal eleito recebeu:

Avante:

  • Pastor Sargento Isidório – R$ 1.750.000,00;

PSD:

  • Otto Alencar Filho – R$ 1.650.000,00
  • Antônio Brito – R$ 2.000.000,00
  • Diego Coronel – R$ 1.700.000,00
  • Gabriel Nunes – R$ 2.000.000,00
  • Sérgio Brito – R$ 2.000.000,00
  • Paulo Magalhães – R$ 1.900.000,00

Progressistas:

  • Carletto Neto – R$ 2.050.000,00
  • Claudio Cajado – R$ 2.250.000,00
  • Mário Negromonte Júnior – R$ 2.250.000,00
  • João Leão – R$ 2.000.000,00

Republicanos:

  • Márcio Marinho – R$ 650.000,00
  • Alex Santana – R$ 1.500.000,00
  • Rogéria Santos – R$ 864.000,00

União Brasil:

  • Elmar Nascimento – R$ 2.511.764,70
  • Paulo Azi – R$ 2.799.764,70
  • Arthur Maia – R$ 2.799.764,70
  • Dal – R$ 2.811.764,70
  • Leur Lomanto Jr – R$ 2.800.000,00
  • José Rocha – R$ 2.811.764,70

Foto: divulgação

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