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CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE COMEMORA APROVAÇÃO DAS VACINAS BIVALENTE PARA USO NO BRASIL E AGUARDA AGILIDADE PARA COMPRA POR PARTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Redação - 24/11/2022 06:48 - Atualizado 24/11/2022

O Conselho Estadual de Saúde (CES) comemora a aprovação de duas vacinas bivalentes para uso temporário e emergencial, realizado pela Anvisa, na terça-feira (22/11), e aguarda agilidade do Ministério da Saúde Federal na compra e distribuição imediata para acesso da população às vacinas.

As vacinas aprovadas são para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos. Elas oferecem proteção contra mais de uma cepa de um vírus:

  • Bivalente BA1 – protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1. 
  • Bivalente BA4/BA5 – protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA4/BA5. 

De acordo com o presidente do CES, Marcos Sampaio, a liberação da Anvisa é um avanço positivo, mas é necessário que a compra e distribuição aos estados do Brasil tenham celeridade. “Na Bahia, já é possível analisar um aumento significante nos indicadores casos. Só na última semana nós tivemos 2.988 novos casos de covid-19 registrados”, afirma.

Ele ainda reforça que é preciso fazer uma leitura levando em consideração os indicadores locais de cada estado. “No caso de Salvador por exemplo, não há mais desculpas para não colocar como obrigatório o uso das máscaras em locais fechados e nos ônibus. A prefeitura precisa tomar uma atitude”.

De acordo com dados da Sesab desta quarta-feira (23), o número de ocupação de leitos da enfermaria pediátrica tem taxa de ocupação 100%. Já na enfermaria adulto, 47 dos  137 leitos já estão ocupados, o que representa uma taxa de 35% de ocupação.

A partir desses indicadores e enquanto não há ainda a compras das novas vacinas, o CES considera essencial a obrigatoriedade de máscara em espaços fechados e transportes públicos, além de continuar o recomendando outras medidas para controlar e reduzir a propagação do coronavírus, como as sublinhagens, derivada da variante Ômicron.

Entre essas medidas estão, o retorno da obrigatoriedade da apresentação do cartão de vacina da Covid-19 em espaços de grande concentração de pessoas; as ações estratégicas para aceleração da vacinação contra Covid-19; a ampliação do estímulo à testagem da população para identificação de casos e adoção de medidas de contenção da disseminação.

O presidente do Conselho ainda afirma que, independente da existência de um decreto que obrigue o uso de máscara, a população precisa ter mais orientação sobre a importância seu uso e pensar de maneira coletiva fazendo uso desse equipamento de proteção.  “Não precisamos viver o caos para agir de acordo com as medidas preventivas. A vacinação e o uso de máscaras são as ferramentas mais eficientes e seguras para prevenir a disseminação das doenças infecciosas.”, afirma Marcos Sampaio.

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