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DESEMPREGO NA BAHIA, EM SALVADOR E NA REGIÃO METROPOLITANA SÃO OS MAIORES DO PAÍS, DIZ IBGE

Redação - 17/11/2022 13:00 - Atualizado 17/11/2022

No 3º trimestre de 2022, a taxa de desocupação na Bahia foi de 15,1%. Teve uma leve redução em relação à do 2º trimestre (que havia sido de 15,5%) e foi a menor para um 3º trimestre em sete anos, desde 2015, quando tinha sido de 13,0%.

Ainda assim, o estado se manteve, pelo terceiro trimestre consecutivo, com a maior taxa de desocupação do país. O indicador baiano seguiu bem acima do nacional (8,7%) e equivalia a quase quatro vezes o verificado em Santa Catarina, que tem a menor taxa de desocupação do Brasil (3,8%).

O município de Salvador registrou, no 3º trimestre deste ano, uma taxa de desocupação maior do que a do estado como um todo (17,9%) e que, no sentido inverso, aumentou frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 16,7%). Foi a maior taxa desocupação entre as capitais brasileiras pelo segundo trimestre consecutivo, desde que as informações da PNAD Contínua Trimestral voltaram a ser divulgadas para as capitais e regiões metropolitanas, no 2º trimestre de 2022, após dois anos de interrupção, em virtude da pandemia.

A taxa de desocupação soteropolitana também foi a mais alta para um 3º trimestre, no município, desde o início da série histórica IBGE, em 2012 (ficando de fora os anos de 2020 e 2021, para os quais não houve informações). Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), por sua vez, a taxa de desocupação ficou ainda maior do que na Bahia e na capital: 19,4% no 3º trimestre de 2022. Também mostrou tendência de alta frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 19,1%), foi a maior entre as regiões metropolitanas pesquisadas em todo o Brasil pela segunda vez consecutiva e a mais elevada para um 3º trimestre, na RMS, desde 2016 (quando havia ficado em 19,6%).

Foto: divulgação

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