A Executiva Estadual do PSOL Bahia se reunirá, no próximo domingo (12), para discutir a posição do partido nesse contexto de transição e iniciar o debate em relação ao governo de Jerônimo Rodrigues.
A sigla informa que, até o momento, não possui posição política definida e que, qualquer especulação nesse sentido, apresenta-se como precipitada, pois será deliberada através das instâncias partidárias.
O Secretário de Comunicação do partido e ex-candidato ao Governo da Bahia, Kleber Rosa (PSOL), salienta que ainda não há uma posição definida se o partido vai participar da composição do governo de Jerônimo Rodrigues, só após deliberação das instâncias partidárias. Entretanto, o psolista ressalta que o debate sobre a transição está sendo feito e espera que o próximo governo tenha uma “sensibilidade maior” e amplie o diálogo com os movimentos sociais.
“Eu tenho defendido que qualquer posição que o partido tome precisa ser balizada por um debate programático com o novo governo. Precisamos discutir o nosso programa, apresentar ou reforçar aquilo que a gente já apresentou, e discutir cada um dos pontos que para a gente são extremamente importantes como a segurança pública, a política ambiental, o combate à fome, entre outras demandas que apresentamos. Uma série de itens que, inclusive, foram largamente discutidos durante nossa campanha e, obviamente, que a gente quer colocar na mesa para ver como o Governo vai lidar com cada uma dessas questões que para nós são fundamentais. Então, acho que só depois disso teremos condições de expressar uma posição sobre como vai ser a relação do PSOL com o novo Governo”, afirma.
Kleber Rosa frisa que o partido possui uma “posição crítica” em relação ao governo de Rui Costa. Entretanto, apesar de Jerônimo representar uma espécie de “reedição” do Governo do PT na Bahia, a expectativa é que com a mudança de liderança do processo e com a nova conjuntura política no plano nacional, através da eleição de Lula à presidência, isso possibilite um “governo mais sensível” e mais atento às demandas populares. “Nesse sentido, essa situação coloca para gente uma perspectiva de sentar e discutir com o futuro governo para saber até onde é possível avançar nessas pautas”, pontua o psolista.
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